22 de jan. de 2009

Cancún

Gente, o ano-novo é pra ser celebrado na praia, todos de branco, coisa e tal e tal e coisa, certo? Mas, só esqueceram de me dizer que essa regra não vale no exterior. É isso aí minha gente,tava eu toda feliz e contente com minha roupinha branca e meus patuás pronta pra sair, quando me informaram que o povo de lá não usa roupa branca no reveillon, não pulam as 7 ondas e nem sequer chegam perto da praia! (Cruzes! O que esse povo faz então?) Bom, eles vão se pegar nas boates,oras! Então, lá fui eu pra boate. Pagamos 90 dólares pra entrar (uma pechincha, a boate ao lado tava 170!). E ainda era open bar e com um monte de drinks legais (não era mequetrefe que nem as do Brasil onde reina o trio cerva, refri e água, aff), você só tinha que pedir pelo nome do drink mas, como eu sou péssima com nomes, pedia pela cor mesmo. E não é que existe piriguete all over the world?! Pois é, aquilo lá era um antro delas, de todas as cores e decotes e claro, muuuuita "maquilagi". Mas, as pirigas de lá não gorgeiam como as de cá, elas disputam pau a pau com uma árvore de natal (tava me sentindo a própria Hasta). Mas, enfim, lá pelas tantas, a pista fervendo, muitos vermelhos e azuis depois, fui desafiada (me ofereceram 50 pilas!) pra dançar num dos palcos montados pras piriguetes (meu lado capitalista quase empurrou uma que tava lá em cima) mas, meu lado humilde me impediu a tempo e eu não cometi uma breguice dessas mas, se eu tivesse tomado um transparente a mais, juro que teria ido! Bom minha gente, final de festa, já sem um tostão no bolso, o jeito foi pegar um buzão pra voltar pra pousada mas, ainda bem que tava lotado, só assim percebi que não estava sozinha e que havia dezenas de pessoas pra dividir a pobreza e o calor humano comigo.

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