8 de out. de 2009

Nova velha

Sabe aquele tipo de amiga velha-nova que você vive chamando pras baladas mas, ela sempre tem uma desculpa de velho pra te dar? Do tipo, você a chama pra ir dançar toda empolgada e ela pergunta: mas, lá tem lugar pra sentar? (Como assim? A última coisa que você quer numa boate é ficar parada, que dirá sentada). Pois é, eu tenho uma amiga assim. Antes de ir pra balada ela liga pro lugar e pergunta quantas pessoas cabem sentadas e quantas cabem em pé, daí ela faz as contas pra tirar a média e saber a que horas ela tem que chegar no lugar pra não correr o risco de ficar em pé na night (ela é a velha mais nova que eu conheço!). E o pior é que ela sempre quer te fazer desistir da sua saída pra você fazer a saída dela. Assim, enquanto você e metade da cidade quer ir naquele show badaladíssimo que foi anunciado a 3 meses atrás, ela simplesmente quer que você desista de ir pro show e vá com ela prum barzinho desses ou pegar um cineminha porque ela não gosta de confusão e barulho. Aliás, diversão pra ela é o bingo ou a feirinha! Tanto faz, vá com ela ao bingo que você vai vê-la toda arrumada e faceira ou chame-a pra passear na feirinha que vai ser o supra-sumo do divertimento pra ela.

Santa tecnologia

Por falar em sacrifícios em nome da vaidade (minha mãe de touca no cabelo, lembra?), a gente tem todo um aparato bélico pra domar os nossos fios e também o nosso corpicho e ainda reclamamos por causa disso. As mulheres mais novas tem que dar Thanks God por não precisarem passar o que as nossas antepassadas passaram para não ficarem passadas antes do tempo, capiche? Sacrifício (e loucura) era bezuntar o corpo de Coca-cola, para ter um bronzeado bonito (e queimaduras de terceiro grau). Sacrifício era enrolar o cabelo em volta da cabeça, prendê-lo com grampos, colocar uma meia de náilon por cima e depois de ter que ficar assim o dia todo. Ter que repetir o processo, só que para o outro lado e ficar a noite toda assim (parecendo a Tonhão da TV Pirata). Ou seja, você passava cerca de trinta horas sem botar os pés pra fora de casa, quiçá, pra fora do quarto, esperando o seu cabelo ficar lindo e liso. Imagina teu marido te vendo assim? Não era à toa que não existia diálogo entre marido e mulher (com um visual desses, o homem não tinha nem palavras, muito menos a mulher).
E aquelas que queriam o inverso e usavam bobs no cabelo pra ficar cacheado mas, tinham que sair na rua pra ir na padaria, supermercado entre outros afazeres. Coitadas... tinham coragem de sair daquele jeito mas, não tinham coragem de assumir aqueles rolos horrorosos no cabelo e disfarçavam com um lencinho mequetrefe.
Do que eu estou falando? Isso aconteceu comigo uma vez. Fui de carro no salão, que era longe da minha casa, colocar rolos no cabelo (o famoso bobs) pra ficar com o cabelo cacheado e ir numa formatura à noite. Na volta do salão, ainda de bobs, coloquei o capuz do casaco em cima da cabeça, torcendo pra não ter ninguém na rua e voltei dirigindo, também torcendo pra nenhum motorista me ver daquele jeito. Mas, como não torci direito, avistei de longe uma blitz no meio do caminho e pior, sem chances de encontrar um retorno milagroso pra direção oposta. Não deu outra. Fui parada e passei uma das piores vergonhas da minha vida. O guarda me olhou com cara de espanto e depois percebi sua cara de riso (aquele risinho sacana no canto da boca prestes a aumentar até cair numa tremenda gargalhada). Eu já fui logo mostrando os documentos e fingindo que não tinha nada na minha cabeça, tentando agir com a maior naturalidade mas, o filho da p... do guarda, além de lindo, era sádico e quis verificar todas (TODAS) as condições do carro. Me mandou sair do carro e foi verificar o extintor, pneu, faróis e etc. Eu ali, parada na calçada, olhando fixamente para o chão, como se tivesse cometido um crime. Tirei o capuz na tentativa de amenizar o inamenizável e fazer com que as pessoas entendessem que aquilo era apenas um processo temporário para deixar o cabelo mais bonito e que todas as mulheres na face da Terra faziam isso mas, a única coisa que me vinha na mente era: puta que pariu, nunca mais quero ter cabelo! Terminada a inspeção do guardinha salafrário, peguei meu carro e não mais que de repente me pirulitei de lá sem nem olhar pelo retrovisor. Provavelmente veria aquele bando de guardinhas rindo às minhas custas (eu também riria, se tivesse no lugar deles e ainda aplicaria uma multa na mulher, pra deixar de ser ridícula). Cheguei em casa petrificada e ainda tive que ficar o resto do dia com aquilo no cabelo, para só tirar 5 minutos antes de sair pra festa. Surpresa a minha foi chegar no local da festa e descobrir que meu cabelo estava mais liso do que se tivesse passado a chapinha (malditos sejam os bobs da face da Terra!).
Hoje em dia é tudo muito mais fácil. Temos a tecnologia à nosso favor. Até a depilação é mais indolor, deitamos numa maca e temos os pêlos do corpo retirados à laser e gás gelado, em menos de vinte minutos (olha que maravilha!). E já dizia o velho ditado: de graça até injeção na testa. Mas, em nome da beleza, as pessoas estão é pagando pra levar essa tal injeção. O único problema desses tratamentos de beleza é o preço. Existem tratamentos que custam o preço de um carro novo, ou seja, você fica linda mas, vai pra casa a pé (olha que maravilha!). Por isso não existe mulher feia, existe é mulher pobre!

Barulho debaixo do bloco

Quem me dera morar numa mansão bem grande, com o vizinho mais próximo a quilômetros de distância, onde só se ouve o barulho do silêncio. Mas não. Vim morar num apartamento de frente pra comercial e que fica no meio do caminho pros bares da cidade. Resultado: chove bebum fazendo arruaça e acordando a vizinhança de madrugada. Aliás, esse problema dos bares perto da área residencial só não incomoda quem não mora perto dos bares.
É sempre a mesma ladainha. Os grupinhos sempre param em frente ao meu bloco e ficam batendo papo (esse papo ecoa pelo bloco todo e parece que estão dentro do meu quarto) mas, o pior que ter que agüentar o barulho do papo é o teor desse papo. Já que a maioria de arruaceiros é masculina, eu acabei descobrindo o que os homens realmente pensam das mulheres e que só dizem quando estão bêbados e na companhia de outros homens. Ou seja, por um lado, fico num ponto estratégico para descobrir os segredos masculinos e acabo me sentindo como uma mosquinha no clube do bolinha.
Grande coisa, eles só falam o que as mulheres estão carecas de saber, sexo, sexo e sexo. Sem meias palavras, eles descrevem sim, a transa que tiveram, mais a boa do que a ruim, se foi ruim a culpa foi da mulher que não soube fazer direito (nunca, jamais, em tempo algum, a culpa é deles). Também dizem em alto (muito alto) e bom som todas as fantasias sexuais que fazem com as mulheres (e todas se resumem a uma só, comer o c...)! E não pensem, vocês leitoras, que eles são discretos, nãnãninãnão! Eles dão detalhes e citam nomes! Pois é, eu sei por exemplo, que a Luciana só dá o c... pro Gustavo (ele acha isso) e que a Patrícia não pode dar o c... pra ninguém porque é muito magra e se o Paulo pegasse ela, ia rachar no meio! (E eu sou obrigada a ouvir esse tipo de coisa toda noite, minha gente!? Help me!).
E para finalizar, eles sacaneiam com requintes de crueldade o amigo que pegou uma baranga (e teve a cara de pau de dizer que era porque estava bêbado). Quando fazem aquele pitstop pra desaguar na árvore, ou no poste (ou no que estiver mais próximo), aproveitam pra dar aquele tapa na pantera e a fumaça teima em subir pro meu quarto (quantas vezes fui dormir às gargalhadas e na manhã seguinte tive que explicar aos meus pais que eu não era usuária de drogas).
Isso tudo sem contar com a visão ultrajante do meu pai vestido de cueca furada e puída (praticamente um nada tapando coisa alguma) correndo pela casa, gritando pega ladrão porque sempre tentam roubar o carro dele. E ele sempre corre que nem louco, querendo descer armado e só de cueca (talvez isso traumatizasse os ladrões, a cueca e não a arma) e a minha mãe de touca no cabelo, correndo atrás dele tentando vesti-lo com uma bermuda (adivinha o estado das bermudas dele?). Enfim, essa é uma das minhas típicas noites de sono.

11 de jun. de 2009

O concurseiro de Kabul

Crise da metade da meia-idade. Já dizia uma amiga: "eu não sei se caso ou se compro uma bicicleta". Pois é, tô nessa fase, sem eira nem beira, não sei se vou ou se fico. Se moro em Itacaré e como o que eu plantar ou se faço concurso pra técnico de gesso no interior de Pindamonhangaba. Por falar nisso, essa história de concurso é mesmo interessante, pra não dizer estressante. Aqui em Brasília a população é dividida em semi-deuses e povinho. Quem passa (e é convocado) em concurso público é da metade dos semi-deuses, já a metade que não é concursada é da população-povinho. Quem nunca se sentiu entediado em uma roda de amigos onde o assunto principal são dicas de estudo pra passar em concurso?! Ou, quando eles comentam sobre questões de prova (bem no meio das festas)! Que chatura! Quando você passa 5 horas fazendo uma prova, a última coisa que você quer é lembrar dela nas suas 5 horas (ou semanas, dependendo de como você foi) de lazer seguintes! Como aqui na terrinha todos querem seu lugar ao sol, proponho que os escritores mudem os títulos de seus livros, se quiserem vender mais por aqui. Tipo:
"Como passar em concurso com a força do pensamento."
"O segredo da mente multi-milionária do concurseiro."
"O crepúsculo do segredo da força do pensamento de como passar em concurso público."
"Como passar em concurso público - com mistérios."
"A verdade sobre a mentira dos concursos públicos."
"O que toda mulher inteligente deve saber sobre concursos públicos mas, tem vergonha de perguntar."
"Por que homens fazem sexo e mulheres passam em concurso."
"Nunca desista dos seus sonhos de concurseiro."
"O caçador de pipas e de concursos."
“A menina que roubava livros de concursos."
"Quem mexeu na minha vaga de concurso?"

18 de mai. de 2009

Maconhização da legalidade


Dia desses vi uma manifestação à favor da legalização da maconha (todas as manifestações com esse tema são iguais, só muda o argumento). Esse ano o argumento dos manifestantes é que cada maconheiro deve ter o direito de plantar a sua própria maconha para que só assim não precisem financiar o tráfico (quanta ingenuidade!). Será que eles acreditam mesmo nessa pataquada?
Ó a situação: cada usuário vai plantar seu pézinho, aguar, colocar adulbo, esperar semanas pra crescer e finalmente colher (haja paciência).
E se ele quiser plantar grandes quantidades pra não "passar necessidade", vai ser apenas mais um agricultor? (Vai plantar batata que é mais nutritivo).
E o que vai acontecer na entresafra? O sujeito vai no vizinho pedir um bocadinho ou vai no traficante que tem toneladas e toneladas prontinhas pra ele usar? E se ele der um pouquinho para o seu vizinho necessitado, isso será considerado só um favorzinho? (O tráfico vai continuar, só vai mudar de nome, vai se chamar Troca-troca da Maria).
Outra questão, traficante que se preze diversifica seus negócios, não coloca todos os ovos numa cesta só (e a cocaína, o crack, a merla e o diabo a quatro, vão pra onde? Vão querer legalizar também?). A maconha é só a ponta do iceberg, minha gente.
E os maconheiros ainda têm a cara-de-pau de citar a Holanda como exemplo. Tenha dó. Uma zona liberada exclusivamente para o uso de drogas? Pois é, virou uma zona mesmo, ficou imunda e degradada, todo o comércio ao redor morreu e as brigas são constantes naquele local. Parece até a Cracolândia em São Paulo, que nem é legalizada (imagina se fosse!).

26 de abr. de 2009

Lista do macho

Tirei essa lista do site do Terra. Espiem.
Onze emoções que os homens tem que ter antes de sua hora chegar.
1. Tenha uma reputação. Seja fama de bom piadista ou de garanhão, a maneira que as pessoas te enxergam acaba sobrepondo àquilo que você é na verdade. Ser frouxo também é reputação. (Ser corno, conta? Pode deixar que eu te ajudo nesse item).
2. Saiba os diálogos de pelo menos um filme de macho de cor. (E filme de macho tem diálogo por acaso? Chuck Norris não dialoga, mata!)
3. Colecione algo. Está no sangue de todo homem ter uma coleção. Começa com figurinhas e pode terminar com ex-mulheres. A escolha é sua. (Que tal colecionar pés-na-bunda?).
4. Saiba fazer pelo menos um prato bem. Aprenda uma receita, faça-a a exaustão, seja sua cobaia até você conseguir impressionar qualquer um com o sabor. (Se um homem souber fazer algo bem, eu já me dou por satisfeita).
5. Faça sexo em local público uma vez na vida. Seus netos, um dia, vão lhe agradecer por essa história, mas tenha discernimento para não escolher um ônibus lotado na hora do rush ou o balcão do McDonalds. (Até que essa idéia não é má. Pode ser a Feira dos Goianos?).
6. Salte de pára-quedas. Realize o sonho de ser o Superman e sinta o vento no rosto enquanto você despenca de uma altitude de 3.700 metros. Se gritar, pelo menos faça com que pareça que está adorando. (Homens sonham ser Superman? Que estranho. Pelo menos se segure pra não vomitar na cara do instrutor durante o salto).
7. Tenha uma noite de sexo com uma menina que acabou de conhecer. Garantimos que essa noite será lembrada por você quando completar 80 anos de idade. Só não vale pagar pela menina. (Você se lembrará dessa noite muito mais do que imagina, principalmente se esquecer a camisinha).
8. Dê seu lugar para uma mulher em um transporte coletivo. Você pode ser um bronco, mas uma vez na vida precisa agir como um perfeito cavalheiro e silenciosamente apontar para o lugar vazio à donzela. Se não ganhar pontos com ela, ganhará no céu. (Você já tá no negativo só de andar de transporte coletivo. Se quer ganhar pontos, compre seu próprio carro).
9. Seja bom em algum jogo que não seja considerado esporte. Vale poker, truco, War, xadrez e até Banco Imobiliário. O importante é você se sentir desafiado em seu poder de estratégia e não só na sua capacidade de entrar nas pernas do adversário. (Tem estratégia mais desafiadora do que entrar nas pernas do adversário?).
10. Proporcione um legítimo orgasmo a uma mulher. (Essa é difícil). Isso sem perguntar depois se foi mesmo de verdade. (Mesmo se você perguntar, nunca saberá a verdade, meu caro. Para as mulheres: sigam a dica do item 6. Se gritar, pelo menos faça com que pareça que está adorando).
11. Faça uma lista de 11 coisas que você deve fazer antes de morrer. Você não precisa concordar com nossa relação, mas metas são importantes na vida. E homem que é homem tem as dele. (Macho que é macho não faz lista, acredite).

18 de mar. de 2009

Dou-lhe uma, dou-lhe duas...

Tadinho do meu carrinho, foi achado todo depenado, lá na PQP do setor de chácaras do Lago Norte (nem sabia que Lago Norte tinha setor de chácaras). Sobrou só a carcaça e o motor, não perdoaram nem o volante e ainda esvaziaram o extintor dentro dele pra despistar as impressões digitais! O pior foi ter que ouvir da delegada: mas porque você não colocou a tranca Multilock? E depois ouvir do perito: a tranca Multilock é a única que funciona, com ela o carro só sai de guincho! E depois do outro policial: o meu carro tem Multilock! (Será que a Multilock é a patrocinadora oficial dos PMs?). Agora só preciso decidir se faço um leilão dos restos mortais do bichinho com valor agregado, ou seja, o carro foi meu por isso vai ser um leilão de sucesso (lances a partir de 1,99)! Ou recupero peça por peça nesses ferro-velhos da vida e ressucito o defunto! Quem dá mais, quem dá mais?!

4 de mar. de 2009

Só um tapinha

Alerta geral, alerta geral! Quem tiver visto um gol vermelho desbotado pode gritar pega ladrão porque roubaram meu carro (e não tinha seguro)! Eu estacionei o coitado à noite e de manhã quando fui pegar, tinha sido rapitado. E o pior é que eu tenho que dar graças à Alá por não estar dentro, porque senão tinha ido junto! Isso é um absurdo e eu não me conformo! Chega de fazer passeatas da paz, eu sou a favor de dar uma surra bem dada na cara desses salafrários que surrupiam os bens alheios! É isso aí, acompanhe a minha "tiuria". Pra cada carro roubado, um preso vai apanhar pra dar exemplo pros outros. Ou seja, se um cara roubou, o outro que tá na cadeia vai apanhar por ele, daí quando o autor do roubo for preso, vai apanhar da vítima, do preso que levou a surra por ele e da polícia que vai bater nele quando outro cara roubar. E isso pode servir pra qualquer crime, roubou? Cacete nele. Matou? Cacete nele. Então, o "caba" vai apanhar no mínimo 3 vezes pra deixar de ser otário e esse ciclo vicioso vai ter fim em 3 tempos, ou seria 3 tapas?!hehehe.

Conversa fiada

Pessoa 1: Vou pegar uma cerveja pra mim, quer uma?
Lúdica: Não obrigada, não tomo cerveja.
Pessoa 1: Como assim, você não toma cerveja?
Lúdica: É, eu não gosto de cerveja (sou um ET e estou aqui pra dominar a Terra).
Pessoa 1: Mas, você tem que tomar pra se animar!
Lúdica: Mas, eu tô animada (você é que tá começando a me desanimar)!
Pessoa 1: Ah, então toma pelo menos uma vodka pra se animar!
Lúdica pegando o copo: Tá bom (eu já disse que tô animada e você é surdo, cacete!).
Pessoa 2 entrando na conversa de pára-quedas: Oi Lúdica, vou pegar uma cerveja pra mim, quer uma?
Lúdica: Não, obrigada, eu não tomo cerveja.
Pessoa 2: Como assim, você não toma cerveja?
Lúdica vitrola: Não gosto do sabor da cerveja (a Terra está sendo destruída com meus raios-laser).
Pessoa 2: Mas, você tem que tomar pra se animar!
Lúdica: Eu nunca estive tão animada em toda a minha vida (e vou ficar ainda mais depois de socar a sua cara!).
Pessoa 2: Então toma pelo menos uma vodka pra se animar!
Lúdica terminando o primeiro e pegando o segundo copo: OK (melhor não contrariar, esse povo é perigoso).
Pessoa 3 entrando na conversa na maior cara-de-pau : Oi Lúdica, vou pegar uma cerveja pra mim, quer uma?
Pessoa 1 e pessoa 2 respondendo: Ela não toma cerveja!!!
Pessoa 3: Como assim, ela não toma cerveja?
Pessoa 1 e pessoa 2 de novo: É, ela não gosta do gosto.
Lúdica ébria: Exxta porr é ruuim pra carái (Terráqueos eliminados da face da Terra, domínio total!).
Pessoa 3 insistente: Mas, ela tem que tomar pelo menos uma vodka pra se animar!
Lúdica totalmente animada, deixando o segundo copo de lado e entornando o terceiro: Eu xá jiche que tô mooooito animáaaada, porr!
Pessoa 3: E então, já tá animada?
Lúdica chamando o Raúl: blarrrrrrg.
Pessoa 1 falando e pessoa 2 e 3 concordando: Caraca, essa Lúdica é pinguça mesmo, entornou todas! Por isso que eu só fico na cervejinha.

26 de fev. de 2009

Xoxó tá aí?

Carnaval é época de soltar os bichos, principalmente a anta que existe em cada um de nós. Os hits do carnaval desse ano passam longe de Ivete Sangalo ou Chiclete com banana. As verdadeiras preciosidades são aquelas que seu amigo descobre e insiste em cantar pra todo mundo ouvir e que ficam na sua mente durante dias (e que se você cantar fora do contexto vão te apedrejar na rua). Daí eu fico me perguntando, o que faz uma pessoa ser capaz de fazer (e as outras, de repetir) o seguinte refrão: "eu fui fazer um ovo mas, tinha um pinto dentro, imagina se eu cozinho com o pinto dentro" (cante rápido pra ver o que acontece)! Ou a famosa música "Onde está Xoxó"? (verdadeiro rei do carnaval). Mas, uma coisa é certa, brasileiro é porreta mesmo, consegue unir na mesma letra de música, pintos, traseiros e adjacências e ainda fazer a dancinha sacana pra combinar! Tudo isso na maior inocência, claro, afinal, a maldade tá na "cabecinha" de quem vê, capitou?

16 de fev. de 2009

Chuta que é macumba!

Tem dias que nada dá certo, certo? E quando isso acontece o mês todo? É a danada da chuva que não pára (e você tá louca pra se bronzear), o concurso que você não passa (mesmo quando não estudou mas, acredita em milagres), o cabelo branco que não sai da sua cabeça (e você tenta tirar com pinça mas, só sai os pretos e você fica mais puta ainda), aquele emprego que ia tirar sua barriga da miséria mas, você só descobriu com três dias de atraso (por preguiça de acessar a Internet), isso sem falar naquelas "lições que a vida te dá", principalmente, na parte amorosa e com direito a remake dos piores momentos: a) tipo aquele fora fenomenal que você levou de alguém e ainda veio seguido da famosa frase: "o problema não é você, sou eu" (essa até Madre Tereza de Calcutá ficaria puta, se não fosse freira, tivesse pegando alguém e ainda fosse viva); b) aquele paquerinha do MSN que te ignorou (e você ficou plantada meia hora na frente da tela achando que o micro dele tava com problema e que logo logo ia responder); c) quando você fez charminho pra atender o telefonema de alguém que você ficou noite passada (e quando atendeu, ele disse que voltou com a namorada e que não queria mais te ver); d) mas, se você foi rejeitada no Orkut de alguém que você queria muito conhecer (afinal, ele só aceita pessoas que ele conhece pessoalmente) e nem adiantou vir com aquele papinho de que "eu só vou querer quem me quer", porque tu tá levando desaforo até do carinha que não largava do seu pé. Aí, chega! É hora de "garrá coleguismo" com todos os santos, desamarrar seu nome da boca do sapo, ir na prainha tirar o encosto e mandar essa "lição de vida" pra potaqueopariu, porra!

9 de fev. de 2009

Algo estranho no ar!

Dia desses constatei que a fama dos brasilienses (homens e mulheres) não é das melhores nem entre eles mesmos! Explicá-lo-ei. Vocês sabiam que os homens brasilienses não gostam das mulheres brasilienses e vice-versa? Pois é, minha gente, escuto reclamações de ambas as partes. Segundo pesquisas feitas à boca pequena, as brasilienses, se comparadas às outras moçoilas Brasil a fora, ficam em último lugar no quesito simpatia e beleza(e as manauaras?)! Já os brasilienses são considerados estúpidos e sem criatividade no quesito cantada! Queixa deles: quando eles chegam nelas, elas são tão grosseiras que deixam os homens sem-graça (será falta de prática deles?). Queixa delas: Eles já chegam abusados e não sabem como dar uma cantada interessante. Isso tudo gera um estranhamento dos brasilienses com eles mesmos, causando uma fuga em massa de Brasília, nos fins de semana (quem nunca ouviu a piada: o último que sair de Brasília apaga a luz!), ou pior, queixas de falsidade ideológica (pessoas que se dizem cariocas e na verdade são candangas). Prova cabal da minha tiuria: Vá num típico programa de brasiliense (barzinho recém inaugurado) pra constatar que os homens que estão conversando com mulheres são: a) amigos de longa data; b) gays; c) de outro Estado. Isso é fato. Daí eu pergunto: Quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? Onde foi que o elo se perdeu? Tostines vende mais por que é fresquinho ou é fresquinho por que vende mais? E por fim, caro você, a questão primordial de todos os tempos da história calanga: o brasiliense legítimo está fadado à extinção?
Estou sem idéias hoje. E então, do que vocês querem falar?

30 de jan. de 2009

Corna Mansa Futebol Clube

Tem mulher que nasceu pra ser corna mesmo! Aquela mulher do Ronaldo "Femônemo", tem o dom pra isso! A dita cuja já teve a sua galhada exposta em rede nacional, com travesti, com prostituta, com o diabo a quatro e não deu um basta nisso! Só pode ter cifra nos olhos. Essa merece o bicampeonato do troféu galhada do século! Depois não dá nem pra defender a classe, se alguém disser que mulher gosta de dinheiro eu vou é calar minha boca!

Tá na Internet é pra se mostrar

Eu tô garrando um nojo desse Orkut! Essa história de ter que ser amigo da pessoa pra ver o que ela tem no Orkut é palhaçada! Que chatura! Ninguém entra lá pra ver amigo, com amigo a gente usa o telefone. Aquilo lá é pra vigiar os inimigos, oras! Não tem método mais eficaz pra descobrir os podres daquela fulaninha que você jurava estar dando em cima do seu bofe, ou tentar traçar o perfil psicológico daquele cara misterioso que te adicionou e você não tem a mínima idéia de quem seja (provavelmente, deve ser a fulana também querendo te monitorar!) ou ainda, zoar aquelas comunidades infames que seu amigo participa. As pessoas querem se expor, sem se mostrar! Vai entender. Por isso, sou a favor do movimento Volta orkut, onde até a cor do esmalte preferido da pessoa apareça sem restrições para que as pessoas com um instinto insano-espionístico-compulsivo, como eu, continuem fuçando tudo até a última ponta e possam contra-atacar legitimamente, se estiverem querendo fazer uma reforma agrária no seu latifúndio!

22 de jan. de 2009

Cancún

Gente, o ano-novo é pra ser celebrado na praia, todos de branco, coisa e tal e tal e coisa, certo? Mas, só esqueceram de me dizer que essa regra não vale no exterior. É isso aí minha gente,tava eu toda feliz e contente com minha roupinha branca e meus patuás pronta pra sair, quando me informaram que o povo de lá não usa roupa branca no reveillon, não pulam as 7 ondas e nem sequer chegam perto da praia! (Cruzes! O que esse povo faz então?) Bom, eles vão se pegar nas boates,oras! Então, lá fui eu pra boate. Pagamos 90 dólares pra entrar (uma pechincha, a boate ao lado tava 170!). E ainda era open bar e com um monte de drinks legais (não era mequetrefe que nem as do Brasil onde reina o trio cerva, refri e água, aff), você só tinha que pedir pelo nome do drink mas, como eu sou péssima com nomes, pedia pela cor mesmo. E não é que existe piriguete all over the world?! Pois é, aquilo lá era um antro delas, de todas as cores e decotes e claro, muuuuita "maquilagi". Mas, as pirigas de lá não gorgeiam como as de cá, elas disputam pau a pau com uma árvore de natal (tava me sentindo a própria Hasta). Mas, enfim, lá pelas tantas, a pista fervendo, muitos vermelhos e azuis depois, fui desafiada (me ofereceram 50 pilas!) pra dançar num dos palcos montados pras piriguetes (meu lado capitalista quase empurrou uma que tava lá em cima) mas, meu lado humilde me impediu a tempo e eu não cometi uma breguice dessas mas, se eu tivesse tomado um transparente a mais, juro que teria ido! Bom minha gente, final de festa, já sem um tostão no bolso, o jeito foi pegar um buzão pra voltar pra pousada mas, ainda bem que tava lotado, só assim percebi que não estava sozinha e que havia dezenas de pessoas pra dividir a pobreza e o calor humano comigo.